domingo, 24 de maio de 2009

VALORES EMPRESARIAIS

Os valores precedem a missão, a visão de futuro e os objetivos, tanto na lógica quanto na realidade, e devem ser significativos, duradouros e factíveis.
Segundo Pereira(2008), os fundadores possuem um conjunto de valores estabelecido no momento que criam um empreendimento, geralmente muito antes de desenvolver até mesmo uma ideia informal da definição da missão ou de um conjunto de objetivos.
Estes representam os princípios éticos que norteiam todas as suas ações. Normalmente, os valores compõem-se de regras morais que simbolizam os atos de seus fundadores, administradores e colaboradores em geral.
Esses princípios, normas ou padrões de conduta, que devem ser respeitados e nortear todas as ações da Empresa na sua área de atuação, segue alguns exemplos:

ÉTICA – Gerir os recursos com honestidade, integridade e idoneidade; respeito pelas pessoas, seus valores e sua individualidade; respeito pelo ambiente em que vivemos; avaliação das consequências dos atos praticados.
SIMPLICIDADE – Fazer as coisas de forma simples e objetiva, sem perder qualidade.
TRANSPARÊNCIA – Acompanhar e informar toda a sociedade sobre as ações executadas e os resultados obtidos pela empresa, permitindo um amplo controle social.
ATITUDE DE EXCELÊNCIA – Trabalhar de forma ágil, persistente, responsável, entusiasmada e comprometida, garantindo que as ações da empresa tenham o máximo de efetividade possível, gerando, assim, maiores benefícios para a sociedade.
VALORIZAÇÃO DAS PESSOAS – Reconhecer que a valorização dos profissionais e dos clientes é essencial para o desenvolvimento da sociedade; prover formação das pessoas independentemente do local, posição ou cargo; agir com os clientes e funcionários com solidariedade, respeito, humildade, equidade de oportunidades e fidelidade aos compromissos assumidos.
COMPROMISSO COM RESULTADOS – Cuidar que para todos os nossos esforços estejam focados, o tempo todo, na geração de resultados para o nosso público-alvo.
VALORIZAÇÃO E SOCIALIZAÇÃO DO CONHECIMENTO – Reconhecer o conhecimento como essencial para o desenvolvimento e compartilhá-lo intensamente entre os profissionais da empresa, famílias rurais, parceiros e toda a sociedade.
PARTICIPAÇÃO – Praticar gestão compartilhada: o trabalho de cada colaborador deve contribuir para os objetivos da empresa; utilizar, no trabalho com os agricultores, a metodologia participativa, estimulando a gestão social. meio ambiente e a biodiversidade.
INOVAÇÃO – Analisar permanentemente os ambientes interno e externo, buscando inovação de processos e produtos para melhorar o atendimento das demandas da sociedade, sem complicar e sem aumentar a burocracia.
RESPONSABILIDADE SOCIAL E AMBIENTAL – Reconhecer o impacto das ações da empresa na inclusão social e na redução das desigualdades com sustentabilidade; atuar sempre de modo a preservar o meio ambiente e a biodiversidade.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


PORTO, Marcelo Antoniazzi. MISSÃO E VISÃO ORGANIZACIONAL: ORIENTAÇÕES PARA A SUA CONCEPÇÃO, Universidade Federal do Rio Grande do Sul: Porto Alegre, RS, 2008.


PEREIRA, Marinêz. Fluxo de atividades para realização do planejamento estratégico, criação de missão valores e visão, Conexito: São Paulo, 2008.

VISÃO EMPRESARIAL

É o estado que a organização deseja atingir no futuro.
Muitos poderiam dizer que o lucro é o principal fator da motivação empresarial, porém o lucro sozinho não é suficiente para incentivar as pessoas, é necessário inspiração, e esta advém da visão. De acordo com Senge (1990), não há uma fórmula para encontrar a visão. Certamente, qualquer receita prescritiva que fosse apresentada não seria a mais adequada para todas as organizações.
A declaração de visão é a declaração da direção em que a organização pretende seguir, ou ainda, um quadro do que a organização deseja ser. Trata-se ainda da personalidade e caráter da organização. Assim, a declaração de visão de uma organização deveria refletir as aspirações da organização e suas crenças.
O poder emana da visão compartilhada, pois o real poder é fazer com que as pessoas desejem fazer, e é com este poder que o líder terá capacidade de transformar seus sonhos em realidade e sustentá-los.
A visão deve retratar um estado futuro desejado, ser de longo prazo, ter uma descrição clara, deve estar alinhada com os valores centrais da organização, deve ser inspiradora e impulsionadora, deve prover focalização e alinhamento, deve prescindir de maiores explicações e deve confrontar padrões atuais.

A seguir alguns exemplos de visão de algumas organizações:


"Ser a Melhor... nos serviços aos nossos clientes, garantindo sua paz de esprito e enriquecendo sua qualidade de vida através de nossa parceria na gestão dos riscos que eles enfrentam."
The Allstate Corporation (Empresa de Seguros)


"Nosso negócio é preservar e melhorar a vida humana. Todas a nossas ações devem ser avaliadas com base em nosso sucesso em lograr esse objetivo."
Merck, Inc. (Indústria Farmacêutica)


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

PORTO, Marcelo Antoniazzi. MISSÃO E VISÃO ORGANIZACIONAL: ORIENTAÇÕES PARA A SUA CONCEPÇÃO, Universidade Federal do Rio Grande do Sul: Porto Alegre, RS, 2008.

PEREIRA, Marinêz. Fluxo de atividades para realização do planejamento estratégico, criação de missão valores e visão, Conexito: São Paulo, 2008.

sábado, 23 de maio de 2009

MISSÃO EMPRESARIAL

A declaração de missão da organização deve refletir a sua razão de ser, qual o seu propósito e o que a organização faz.
Segundo Aquino (2003), “A missão deve representar a identidade de uma organização. O conhecimento e a definição dos propósitos organizacionais são fatores que influenciam a obtenção de sucesso de uma organização de outra que não tenha um entendimento claro de sua razão de existir.”
Peter Drucker destaca a importância da missão para uma organização, "Uma empresa não se define pelo seu nome, estatuto ou produto que faz; ela se define pela sua missão. Somente uma definição clara da missão é razão de existir da organização e torna possíveis, claros e realistas os objetivos da empresa."
Para que a declaração de missão de uma organização seja efetiva, ela deve destacar as atividades da organização, incluindo os mercados que ela serve, as áreas geográficas em que atua e os produtos e serviços que oferece. Deve enfatizar as atividades que a organização desempenha e que a diferenciam de todas as outras do mercado. Incluir as principais conquistas que se prevê para os próximos anos, e Transmitir o que se quer dizer de forma clara, concisa e interessante.
Para Philip Kotler, "Uma missão bem difundida desenvolve nos funcionários um senso comum de oportunidade, direção, significância e realização. Uma missão bem explícita atua como uma mão invisível que guia os funcionários para um trabalho independente, mas coletivo, na direção da realização dos potenciais da empresa."É comum encontrarmos empresas cujos colaboradores não conhecem a missão organizacional, não tem assim um comprometimento com os resultados.
Como a Missão é a expressão da razão da existência da empresa, em um ambiente em crescente mutação, é fundamental dota-la de flexibilidade para que possa acompanhar as mudanças ambientais.
É Recomendado um questionamento periódico da Missão, avaliando sua validade no ambiente da empresa. Se for preciso mudar parte ou toda a Missão, é melhor fazê-lo do que enfrentar as rejeições naturais a uma empresa que não consegue justificar sua existência.
Para identificar e definir uma missão que realmente defina a razão da existência de uma organização é importante fazer os seguintes questionamentos:
Que clientes ou grupo de clientes a organização atende ou pretende atender?
Que produtos ou serviços a organização oferece ou pretende oferecer?
Que necessidades de mercado a organização atende? Qual é o mercado em que a organização compete?
Qual é o diferencial tecnológico dos produtos e serviços da organização em relação à concorrência?
Que valor ou benefícios adicionais seus clientes obtêm quando escolhem a organização em lugar da concorrência?
Qual é o comprometimento da organização em relação aos seus objetivos econômicos de sobrevivência, crescimento e lucratividade?
Qual é a imagem que a organização tem ou pretende ter perante seus clientes e a comunidade em geral?
Qual é a atitude da organização em relação aos seus funcionários?
Com que velocidade as respostas às questões anteriores mudam?
Estas questões mostram claramente como a missão influencia o planejamento estratégico da organização, principalmente o seu planejamento tático, pois, como realiza-lo depende da forma de agir da organização.
Jesus (2008) afirma, que a missão de uma empresa está intimamente ligada não somente ao lucro, mas ao seu objetivo social. Toda missão dever nortear os objetivos financeiros, humanos e sociais da organização.
Em julho de 1991, no processo de Planejamento Estratégico do Sistema Jornal do Brasil, formado pelo Jornal, pela Rádio, pela Agência e pela Gráfica, a equipe do JB explicitou a seguinte Missão:
"Atuar no setor de comunicação, com o compromisso de informar com imparcialidade, garantindo a liberdade de expressão, contribuindo para o desenvolvimento cultural e a melhoria da qualidade de vida da sociedade."
O McDonald's declarou assim sua Missão:
"Servir alimentos de qualidade, com rapidez e simpatia, num ambiente limpo e
agradável."

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

PAGNONCELLI, Dernizo. VASCONCELLOS Filho, Paulo. Sucesso empresarial planejado. Rio de Janeiro : Qualitymark, 1992.

ABREU, Renato Araújo. Planejamento Estratégico do Negócio Utilizando os Conceitos do Balanced Scorecard (BSC). Rio de Janeiro, 2008.

A IMPORTANCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA AS ORGANIZAÇÕES

INTRODUÇÃO

Planejar um negócio independente de seu tamanho ou seguimento, é um fator indispensável para o seu sucesso duradouro e sustentável. No entanto o que podemos observar é que os pequenos empresários não tem a cultura de planejamento estratégico para o desenvolvimento de seus negócios. Um dos fatores dificultadores, identificados por Silva, Gleidson Macedo em seu artigo “A Importância do Planejamento Estratégico para Pequenas Empresas”, é a falta de pessoal qualificado para executar tal planejamento. O autor define estratégia como “o conjunto de planos que objetivam, juntos, alcançar resultados consistentes com a missão e os objetivos gerais de curto, médio e longo prazo. De acordo com Silva, Formulação do planejamento estratégico se divide em analisar as oportunidades e ameaças e cruzá-los com os pontos fortes e fracos da organização, estabelecer missão e objetivos gerais, elaborar planos, implementar e controlar para garantir que os objetivos sejam atingidos.

A IMPORTANCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA AS ORGANIZAÇÕES

Vivemos numa época em que as empresas são cada vez mais produtivas e eficazes. Época de oportunidades e grandes desafios para as organizações.A mudança é a única certeza e saber lidar com ela é uma virtude a ser desenvolvida. Neste cenário, o planejamento estratégico mostra-se como uma ferramenta eficaz para garantir a perpetuação das organizações.
Segundo Mosimann e Fisch (1999, p. 114), o planejamento envolve os seguintes passos:
a) projeção de cenários;
b) definição de objetivos a serem seguidos;
c) avaliação das ameaças e oportunidades ambientais;
d) detecção dos pontos fortes e fracos da empresa;
e) formulação e avaliação de planos alternativos; e
f) escolha e implementação do melhor plano alternativo."
O planejamento sozinho não alcança os objetivos da empresa. Se o planejamento realizado não for executado, acompanhado, controlado e o mais importante, corrigido se necessário, de nada adiantará realizar o planejamento.

Silva, Gleidson Macedo sugeri, que um dos pontos de partida para se refletir sobre a estratégia em uma empresa , é realizar primeiramente sua analise interna, para a identificação de seus fatores críticos de sucesso.
Filho, Nildo leite Miranda, em seu artigo “Planejamento estratégico para pequenas empresas”, sugere que devemos planejar, para que saibamos para onde devemos caminhar. Se não soubermos para onde ir, não iremos para lugar nenhum. Seremos dragados e jogados para fora do mercado.
O mesmo autor descreve a metodologia baseada em estudos e aplicação prática que vem realizando e aperfeiçoando ao longo dos anos e consiste nas seguintes etapas:
Sensibilização da equipe que irá elaborar e implementar o planejamento estratégico, mostrando-lhes a necessidade, as vantagens e o papel de cada um.
Definição da Missão, ou seja, a razão de ser da empresa. Por que existimos? Quem somos? Qual a nossa função na sociedade?
Identificação dos fatores chaves para o sucesso. Estes são os principais fatores que podem influenciar o desempenho da empresa e dos quais depende o sucesso do planejamento estratégico.
Diagnóstico estratégico ou auditoria de posição. É a avaliação real da posição da empresa. Nesta etapa deverão ser considerados os aspectos internos e externos com dados consistentes e verdadeiros. Vale ressaltar que estes não poderão ser "maquiados", "fabricados de última hora" ou "sonegados", pois será a partir dessa coleta e posterior análise a base para as etapas seguintes.
Inicialmente deve-se fazer o levantamento de dados internos da empresa como sendo: sua trajetória, seu modelo de gestão, sua estrutura e ambiente organizacional, seus resultados nas áreas comercial e financeira advindos das estratégias e operacionalização, da sua qualificação técnica e evolução, e dos seus processos produtivos. Feitos a coleta e análise desses dados, serão identificados seus pontos fortes e pontos fracos. Os pontos fortes serão, posteriormente, bastante explorados e terão o reforço de outros que serão desenvolvidos. Os pontos fracos deverão receber tratamentos para que sejam minimizados ou eliminados. Para a coleta e análise de dados do ambiente externo devemos focar os fatores relacionados aos fornecedores, distribuidores ( se for o caso ), concorrentes, consumidores e clientes e as variáveis que impactam, ou poderão vir a impactar, a empresa a exemplo da economia e da política, da legislação pertinente, ciência e tecnologia, aspectos climáticos, cultura, demografia, ecologia, etc.
Definição de objetivos. Nesta fase deverão ser listados os objetivos a serem alcançados. Estes deverão ser qualitativos e quantificados, realísticos e desafiadores quando referirem-se em termos de vendas, participação de mercado, lucro, etc., dentro do período previsto do planejamento.
Elaboração das estratégias. Esta é a fase em que deverão ser consideradas todas as etapas anteriores, caso contrário não haverá consonância. Visar sempre proporcionar aos clientes mais valor que o oferecido pela concorrência.
Planos de ação. Implementam as estratégias através de instruções claras estabelecendo-se o que, como, quando, quem será o responsável, quanto custará e o cronograma a ser seguido.
Controle. Deverá ser freqüente para conferir se as ações estão sendo executadas. Esta é a fase em que são medidos os desempenhos, checados os orçamentos, obtidas e analisadas as informações de cada responsável, apresentação de medidas para correção de rumo, caso seja necessário.

CONCLUSÃO

A estruturação do processo de Planejamento Estratégico, será eficiente, eficaz e efetivo para uma empresa se der o suporte necessário para a sua tomada de decisões. Por se só, não terá significado algum, se não houver envolvimento e entendimento dos diretores e gerencias em sua elaboração e implementação. A comunicação da estratégia por todos os setores da organização é de fundamental importância para o seu desenvolvimento. O envolvimento de todos os membros da organização na implementação e execução dos planos de ação é um fator de sucesso para um plano estratégico efetivo. E por fim o controle, através da verificação dos indicadores de desempenho e monitoramento dos planos de ação e seus resultados, são fundamentais para se alinhar as ações aos objetivos estratégicos. Pois os objetivos de longo, médio e curto prazo dependem das ações e ajustes realizados diariamente nas organizações. A estruturação do Planejamento estratégico na pequena empresas será, eficiente, eficaz e efetivo se der suporte para tomada de decisões.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Filho, Nildo Leite Miranda. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS, Artigo. Portugal: Universidade Internacional de Lisboa, 2008.

Borges, Renata Ferreira. Moraes, João Paulo Marques. Silva, Gleidson Macedo da. A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA PEQUENAS EMPRESAS, Artigo. UPE, Sevilha: Espanha, 2008.

domingo, 10 de maio de 2009

AS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS NO MUNDO GLOBALIZADO

Nos dias atuais é muito comum ouvimos a palavra globalização, ou que o mundo esta globalizado, cuidado com a globalização etc...
Mas afinal o que é globalização?
Delfim Neto, 1996, define “a globalização como a “Revolução do fim do século. Com ela a conjuntura social e política das ações passa a ser desimportante na definição dos investimentos. O indivíduo torna-se uma peça na engrenagem da corporação. Os países precisam se ajustar para permanecer competitivos em uma economia global e aí não podem ter mais impostos, mais encargos ou mais inflação que os outros.”
Na Wikipédia, a enciclopédia livre, encontramos esta definição, “A globalização é um dos processos de aprofundamento da integração econômica, social, cultural, política, com o barateamento dos meios de transporte e comunicação dos países do mundo no final do século XX e início do século XXI. É um fenômeno gerado pela necessidade da dinâmica do capitalismo de formar uma aldeia global que permita maiores mercados para os países centrais (ditos desenvolvidos) cujos mercados internos já estão saturados. O processo de Globalização diz respeito à forma como os países interagem e aproximam pessoas, ou seja, interliga o mundo, levando em consideração aspectos econômicos, sociais, culturais e políticos. Com isso, gerando a fase da expansão capitalista, onde é possível realizar transações financeiras, expandir seu negócio até então restrito ao seu mercado de atuação para mercados distantes e emergentes, sem necessariamente um investimento alto de capital financeiro, pois a comunicação no mundo globalizado permite tal expansão, porém, obtêm-se como conseqüência o aumento acirrado da concorrência.
Ballestero - Alvarez, 2001, cita que “Desde o surgimento do capitalismo sempre existiu a tendência à internacionalização, devido principalmente à sua essência: produzir para o mercado objetivando o lucro e, conseqüentemente, a acumulação da riqueza.
Após a derrocada do socialismo, a internacionalização do capitalismo atinge praticamente todo o planeta e intensifica-se a tal ponto que merece uma denominação especial – GLOBALIZAÇÃO – marcada basicamente pela mundialização da produção, da circulação e do consumo, ou seja, de todo o ciclo de reprodução do capital. Nessas condições, a eliminação das barreiras entre as nações tornou-se uma necessidade, para que o capital pudesse fluir sem obstáculos.”
Sabemos então que no mundo globalizado, o comercio se realiza de maneira ampla e irrestrita, a comunicação é instantânea, a produção é terceirizada em qualquer parte do mundo, utilizamos amplamente bens de consumos de alguma empresa que pode estar sediada, por exemplo nos Estados Unidos, sua linha de produção é na Ásia e sua comercialização é feita em todo mundo.
Isto é globalização!
Mas como nossas PME podem ser afetadas por este efeito global?
Segundo Brum,“A aceleração da globalização no mundo está fazendo com que as evoluções da economia internacional cheguem até nós em tempo real. Assim, os efeitos das mudanças na economia, que são constantes, nos envolvem completamente. Nos últimos 25 anos, em termos mundiais, tais efeitos se inserem no contexto de um modelo econômico conhecido como de livre mercado. Nele, a competição se faz mais presente, tendo como árbitro não mais o Estado mas sim a qualidade dos produtos e serviços ofertados pelo melhor preço, num contexto de eficiência competitiva. O desafio, especialmente para as pequenas empresas, é resolver os problemas de gestão em um contexto altamente dinâmico, competitivo, interdependente e inter relacionado.”
Finalizando, as PMEs hoje não devem se preocupar apenas com o concorrente do bairro, mas, também com a pequena empresa sediada na China ou em qualquer parte do mundo. Para isto devem se profissionalizar, buscar a qualidade não como diferencial, e sim como, padrão de mercado, requisito mínimo de sobrevivência, devem criar e visão, missão e estratégia. E o mais importante implementar esta estratégia transformar-la em ações efetivas para melhorar a qualidade, ampliar o mercado e surpreender (pois satisfazer já não adianta mais) e fidelizar os clientes.

Professor Roberto Franklin
MBA em Gestão Empresarial Estratégica